Quer mais leituras?
VoltarColuna “Holofote Virtual” – 26/11/2020
Dica cibernética cultural interessante para você acessar de onde estiver. E se a gente pode falar de coisas positivas que chegaram até nós, por conta da pandemia, isso se chama tecnologia, algo que estamos aprendendo a lidar de forma cada vez mais prazerosa. Podemos ter ao alcance de alguns clics, programações incríveis para conhecer coisas no mundo inteiro. Trago para vocês a experiência que o Festival Amazônia Mapping, o primeiro de projeção mapeada do Brasil e que coloca a Amazônia na rota mundial de grandes eventos de mapping.
O evento digital abriu na terá-feira (24) e vai até o dia 28 de novembro, pelo canal de Youtube do festival, trazendo como tema “Realidades Expandidas”. Depois de 3 edições realizadas de forma presencial, a versão deste ano traz uma programação virtual, de forma inteiramente on line, ocupando uma ilha imaginária amazônica, criada em 3D, com projeções de videomapping, apresentações audiovisuais, performances, oficinas e muito mais.
Criação da artista visual e amiga querida, Roberta Carvalho, o FAM nos traz este ano a possibilidade de nos sentirmos no coração de uma Amazônia imaginária, situada entre a floresta e a cidade. Com gráficos realistas, o projeto da ilha Amazônia Mapping foi construído através de uma programação gamer, nos proporcionando uma nova experiência de streaming ao público.
Além disso, até o dia 28, haverá centenas de obras exibidas no ambiente virtual e também na cidade de Belém. Uma forma de dar boas-vindas ao público, o FAM 2020 ocupará a fachada de alguns prédios da capital para que o público possa acompanhar as projeções de suas sacadas. Olha só que ideia incrível! Então se você estiver no Pará, poderá de repente se deparar com uma dessas visões de sua janela. Entre as obras exibidas estão de artistas como Denilson Baniwa, Evna Moura, Keila Serruya, Marcela Bonfim, além de outras que serão selecionadas na chamada aberta do Festival.
No dia 27, por exemplo, haverá videomapping na fachada da versão digital da Igreja Matriz de Santarém. O FAM também recebe o Trio Manari, grupo com 20 anos de carreira, formado pelos percussionistas Márcio Jardim, Nazaco e Paturi. A banda traz ao festival os sons da floresta interagindo com as projeções de Lucas Mariano, premiado multiartista visual de Belém.
No dia 28, o festival vai abrir com Will Love e a Nave do Som. Quem tiver um óculos de realidade virtual em casa poderá fazer uma experiência na companhia do músico, que criou uma performance sonora feita exclusivamente para o projeto. Terá também shows de imagem e música com a Guitarrada das Manas e VJ Lê Pantoja.
Fechando a série de shows, o festival promove também seu intercâmbio e traz para sua programação, um convidado do Peru. O som do duo Dengue Dengue Dengue, diretamente de Lima, mostra sua mistura psicodélica de cúmbia e beats eletrônicos. Para encerrar, o projetaço Resiste!, que ocupa a floresta virtual com centenas de obras.
Espero que tenham curtido a dica. Na semana que vem vamos viajar, aqui na coluna, em um intercâmbio entre Belém e Cabo Verde, aguardem!
Veja e acesse toda a programação do FAM: www.amazoniamapping.com
Por Luciana Medeiros, Colunista Pará Trip
Holofote Virtual – Comunicação | Arte | Mídia – link: https://holofotevirtual.blogspot.com