A colonização da região iniciou quando, em 1635, padres capuchinhos, vindos do Convento do Una, em Belém, juntaram-se a uma aldeia indígena de tribo nômade e formaram um aglomerado chamado de “Samaúma”, depois “Beja”. Em 1881, após desmembramento de Belém, a localidade passou à categoria de município e a ser chamada de Abaetetuba. Este nome provém da língua nheengatu, derivada do tupi, e significa “terra de homens fortes e valentes”. Situado às margens do Rio Maratuíra (ou Meruú), afluente do Rio Tocantins, o município de Abaetetuba se destaca pela grande produção de artesanato de miriti, uma palmeira comum de áreas alagadas. Vale dizer que, no passado, ostentava o título de “Terra da Cachaça”, devido aos engenhos que haviam por lá. Atualmente, há uma pequena unidade fabril que produz 1.000 litros de cachaça por mês, apenas para serem consumidos na comunidade local.

ATRAÇÕES TURÍSTICAS:

BRINQUEDOS DE MIRITI

Conhecido como o isopor da Amazônia, o miriti, também chamado de buriti do brejo, é a matéria-prima utilizada na confecção de brinquedos e outros artesanatos. O miriti é obtido de uma palmeira nativa, cultivada em áreas alagadas, e cortado de forma cuidadosa para não prejudicar o desenvolvimento da árvore, que pode alcançar de 30 a 50 metros de altura.

CÍRIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Desde 1812 é realizado o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a padroeira da cidade. Considerado a principal manifestação religiosa do município, ocorre no final do mês de novembro e é marcado por uma extensa programação cultural, que inclui leilão de animais, arraial e vendas de comidas e bebidas típicas.

ACESSO:

VIA TERRESTRE

• Terminal Rodoviário de Belém
  • Praça da Leitura, 208 – São Brás
  • (91) 3266-2625 / 3266-3060

 VIA FLUVIAL

• Porto Arapari
  • Endereço: Rua Siqueira Mendes, 120 – Cidade Velha