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VoltarObra de Dalcídio Jurandir encerra participação da Ioepa na Feira do Livro
A Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa) encerrou a participação na Feira Pan Amazônica do Livro e das Multivozes com o lançamento do livro “Dalcídio Jurandir, o reinventor do caroço de Tucumã” e bate papo com o escritor Paulo Nunes. O evento na noite do domingo (4), no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia contou com a participação de leitores e admiradores de um dos maiores romancista do Pará que foi Dalcídio Jurandir.
O autor Paulo Nunes explica que conheceu a obra de Dalcídio Jurandir em 1979 na Escola Deodoro de Mendonca por meio da professora Dora Fares e que naquela época o texto para sala de aula era mimeografado. “Hoje ver o Dalcídio Jurandir ser publicado e estudado em diversas Universidades Brasileira e lançando um livro através desse edital da Imprensa Oficial do Estado, nos meus 30 anos de pesquisa para mim é um prazer difícil de sintetizar, sou muito grato a editora e aos leitores. Vamos ler Dalcídio Jurandir que é fundamental para sermos feliz”, convida.
A leitora Fernanda Trindade, professora há 20 anos de literatura na escola pública esteve pessoalmente adquirindo o livro e prestigiando o autor. “Uma vez que se fala de Dalcídio Jurandir um dos maiores nomes da literatura paraense, só pode vir coisa boa por aí porque o Paulo Nunes é um dos maiores estudiosos das obras dele. Se quer conhecer um pouco mais sobre o Pará, sobre a nossa gente, nossa cultura, nossa forma de falar e sentir, tem que ler o Dalcídio Jurandir”, ressalta.
Já as leitoras Jaqueline Bandeira e Elzilene Brito estavam animadas quando folheavam o livro. “A minha pesquisa de mestrado é voltada para a obra de Dalcídio Jurandir, portanto ler esse livro faz parte do meu trabalho”, disse Jacqueline. Para Elzilene as pessoas não podem morrer sem ler as obras do Dalcídio Jurandir. “Não tem como passar nessa vida e não ler Dalcídio. Ele é incrível, uma linguagem além da sua época que foi escrita e é uma leitura que a gente não quer mais para de ler, muito legal!”, frisa.
O coordenador da editora Dalcídio Jurandir, Mailson Lima destacou que a obra lançada resgata valores culturais, sociológicos e literários importantes para a região amazônica. O presidente em exercício da Ioepa, Moisés Alves ressaltou a alegria de voltar com a feira do livro depois da pandemia. “Essa é nossa primeira feira do livro aqui no Hangar depois da pandemia. Percebemos que as pessoas estavam ávidas pelos livros e por leitura. Assim, vamos consagrando o terceiro ano da editora Dalcídio Jurandir quanto uma instituição que valoriza o livro e que fomenta a cultura e a literatura paraense”.