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VoltarO festival de cinema que vem de Bragança
O Festival Internacional de Cinema do Caeté vai realizar a 6a edição, em oito anos de trajetória. O momento é de celebração e na abertura, nesta quinta-feira, 25, será feita breve retrospectiva do festival, que nasce, na verdade, muito tempo antes de sua primeira edição ser realizada em 2014, em Bragança. A programação vai até dia 5 de abril e pode ser conferida no site www.ficca.net.br
O Ficca volta a reunir parceiros e vai render homenagens a Sério Fernandes, Mestre da Escola do Porto, em Portugal; Rosilene Cordeiro, atriz e diretora paraense e Chico Carneiro, realizador paraense, que morou muitos anos em Moçambique. A programação conta também com rodas de conversas e uma mostra especial, a Oitava Maravilha, que de 29 a 31 de março, reunindo 12 filmes que já foram premiados ao longo das edições anteriores, com quatro estreias diárias, sempre às 16h, 17h, 18h e 19h, pelo Youtube.
Nesta quinta-feira, 25, o criador e coordenador geral do Ficca, Francisco Weyl, autodenominado Carpinteiro de Poesia e o realizador, músico e cineclubista Mateus Moura, também vão bater um papo comigo, abrindo a edição deste ano. Será lançado o site oficial www.ficca.net.br que se torna a partir de agora a principal plataforma do projeto e será exibido também, o curta “Pará Zero Zero”.
As bases que consolidam o Ficca começam a ser construídas em 2003, com a fundação do Cineclube Amazonas Douro, durante um Concílio Artístico Luso-Brasileiro, organizado por Francisco Weyl, com a presença do mestre de cinema da escola do Porto, Sério Fernandes, um dos homenageados do festival este ano; e de nada menos que o saudoso mestre do terror, José Mojica Marins. Naquele início de século, Zé do Caixão esteve em Belém e andou em diversos logradouros da cidade, como por exemplo, o Cemitério da Soledade, onde nasceu o Cineclube Amazonas Douro, em noite de lua cheia.
Os anos passaram, o cineclube completa agora 18 anos e com dez a menos, o Ficca se consolida com tudo que já construiu. Este ano, com apoio da Lei Aldir Blanc, pelo Prêmio de Audiovisual, o Ficca se consolida enquanto um evento de essência social e cineclubista, que envolve realizadores independentes de todo o país e também de Portugal e cabo Verde, entre os estrangeiros que mais estão presentes todos os anos.
A programação segue no dia 26 de março, às 19h, com a roda de conversa “A Década Internacional de Afrodescendentes”, com organização de Celso Prudente, presidente do Festival Internacional de Cinema Negro, de São Paulo. E no final de semana, nos dias 27 e 28, estarão sendo realizadas as oficinas remotas do Ficca, junto a comunidade Quilombo do Américo e em parceria com o projeto Aluno Repórter e ARQUIA, será criado um Cineclube na Comunidade, como resultado dos encontros e das práticas durante o 6o FICCA. Os vídeos resultantes das oficinas do serão exibidos no canal Youtube do festival.
O Ficca é um festival realizado em rede. São inúmeros parceiros envolvidos, gerando desdobramentos durante o resto do ano, após o evento. A boa notícia é que vai ter mais Ficca este ano e até 5 de abril será lançado o regulamento de participação no processo seletivo para as mostras competitivas em dezembro. Também serão lançados novos projetos resultantes de parcerias articuladas durante a construção desta sexta edição.
Aguardem e participem.
Acessem e se inscrevam no canal: http://bit.ly/FiccaCanal
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