Em homenagem aos 10 anos do reconhecimento do carimbó como Patrimônio Imaterial do Brasil, o Cine Apuí apresenta a mostra “O carimbó nunca morre, quem canta o carimbó sou eu”, com a exibição de filmes sobre esta manifestação cultural genuinamente paraense. A exibição será no dia 10 de setembro, terça-feira, às 16h e 18h.

Para Mateus Moura, coordenador do Cine Apuí: “o audiovisual tem papel fundamental neste reconhecimento e está comprometido com a salvaguarda do carimbó. A mostra foi organizada com este pensamento, contemplando diferentes estilos e abrangendo diferentes vertentes dessa manifestação, que é uma das mais importantes do mundo”.

A aprovação do registro do carimbó como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, ocorreu no dia 11 de setembro de 2014, de forma unânime, pelo Conselho Constitutivo do Patrimônio Cultural, formado por membros da sociedade civil e da União.

Os filmes que serão exibidos:

“Chama Verquete”. Documentário sobre Mestre Verequete, personagem fundamental da história do Carimbó, com direção de Luiz Arnaldo Campos e Rogério Pereira. 18 min. 2022;

“Vamos Dançar Carimbó”. Inicialmente feito como uma reportagem de três minutos pro Canal Brasil, em 2008, ganhou mais tempo e foi a principal ferramenta utilizada pelos fazedores de cultura e mestres pela campanha do carimbó como patrimônio imaterial do país. Dirigido por Afonso Galindo. 12 min. 2008.

“Saberes de Mestres Praianos da Ilha de Maiandeua”. Este é um documentário sobre os saberes e a arte dos Mestres de Carimbó da ilha de Maiandeua (Algodoal), localizada no Atlântico norte do estado do Pará. Chico Braga, Montana, Gudengo, Camaleoa, Roque Santeiro são alguns dos principais nomes que compartilham uma parte de seus saberes e de suas histórias neste filme. Direção de Arthur Arias Dutra. 15 min. 2018.

“Resultado da Mistura”. Um álbum visual do icônico disco “Resultado da mistura”, do mestre ananindeunse Luis Pontes. Com direção do proprio Mestre Luis Pontes. 31 min. 2021.

“Vivências do Carimbó”. Uma web série que percorreu municípios paraenses para entrevistar professores, mestres e fazedores de carimbó que são a resistência da Cultura Popular de raiz amazônica e utilizam o ritmo como uma ferramenta de ensino-aprendizagem no Pará. De Priscila Duque e Marcos Correa. 50 min. 2024

“Pajezinho”. Videoclipe de animação feito a partir da canção “Pajezinho” do mestre Lourival Igarapé, de Icoaraci. Um manifesto à retomada da identidade indígena no contexto urbano. Criação de Deivid Willan. 3 min. 2024.

Serviço

Cine Apuí apresenta “Mostra o carimbó nunca morre, quem canta o carimbó sou eu”
Dia: 10 de setembro (terça-feira)
Hora: 16h e 18h
Local: Teatro Municipal de Ananindeua
Entrada Franca

Fonte: Assessoria de Imprensa