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Setor de serviços fecha trimestre com alta de 3%

Com o aumento do número de vacinados e a consequente flexibilização das restrições impostas pela pandemia da covid-19, o setor de serviços, que abrange bares e restaurantes, mostra sinais de recuperação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em setembro, houve um recuo de 0,6%, mas este número não foi suficiente para frear o crescimento da área, que fechou o 3º trimestre de 2021 no azul, com um avanço de 3%, diferente da indústria e do varejo. No ano, a alta acumulada é de 11,4%.

Para quem atua no setor, como o empresário Rogério Perdiz, diretor executivo do restaurante Engenho Dedé, o momento é de oportunidade. O Grupo acredita que, apesar do país ainda não ter superado totalmente a pandemia, há uma expectativa positiva para a recuperação da economia, como já mostram os dados do IBGE. Por isso, recentemente, o restaurante, que fica localizado no piso 1 do Boulevard Shopping, teve um investimento de um milhão e meio de reais.

“Há um pensamento no mundo corporativo, que, mesmo na crise, há oportunidade. O nosso setor foi muito atingido pela pandemia, mas, passado o pior momento, sabíamos que as pessoas, pela natureza humana, precisariam sair, encontrar amigos, familiares, então, apostamos na retomada. Esse público teria que ter um bom local para confraternizações e encontros, por isso decidimos investir em nossa loja para melhor atender os clientes”, destaca Rogério Perdiz.

O empresário frisa que o investimento não se restringiu apenas à parte estrutural do empreendimento, mas, também, aos funcionários, que tiveram a chance de participar de consultorias de atendimento e liderança.

“Nós não vendemos um produto, vendemos uma experiência. O investimento ocorreu em obra, ambiente, decoração, mobiliário, equipamentos, mas, também, em cursos e treinamentos para os nossos funcionários, pois são pessoas que atendem pessoas. Hoje, essa retomada do restaurante envolve um tripé de produto, ambiente e serviço”, pontua.

Apesar da expectativa promissora, Rogério explica que não tem como prever com exatidão como será o futuro, mas que o Grupo decidiu estar preparado da melhor forma possível. O empresário comenta que, no melhor dos cenários, já em dezembro, o restaurante será capaz de ter um faturamento próximo ao de antes da pandemia, em 2019, sem corrigir a inflação do período.

“Temos que ter cautela, mas acreditando sempre na melhora contínua. O mercado precisa de um clima para se desenvolver, com segurança jurídica, reformas adequadas, como a fiscal e a tributária. Temos que ter políticas públicas de longo prazo para melhorar a condição de vida de todos e, deste modo, fazer a economia do país se desenvolver em todos os setores”, finaliza Rogério Perdiz.