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!PULSA! Movimento Arte Insurgente chega a Belém com programação gratuita

A terceira edição do !PULSA! Movimento Arte Insurgente acontece em Belém, entre os dias 9 e 17 de novembro, após duas edições realizadas em Itabira, interior de Minas Gerais. Dirigido e idealizado por Andreia Duarte e Guilherme Marques e contando com o patrocínio do Instituto Cultural Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, o !PULSA! Movimento Arte Insurgente traz em sua programação espetáculos teatrais, shows, cortejo, performance, exposições, ocupações, workshops, residência artística e festa.

As atividades são totalmente gratuitas e estarão espalhadas pela cidade: do centro à periferia, ocupando teatros como o Margarida Schivasappa e o Waldemar Henrique, mas também o Mercado Porto do Sal e o Terreiro de Mina Dois Irmãos, percorrendo ainda ruas, praça, galerias e outros espaços culturais e gastronômicos.

Durante o Festival, dois pontos de encontro informais são abertos a todos os participantes e não participantes do festival: a Casa Apoena e Esther Lanches, na Cidade Velha. O projeto conta com a parceria institucional de Fundação Cultural de Belém, Prefeitura Municipal de Belém, Fundação Cultural do Estado do Pará, Secretaria de Estado de Cultura e Governo do Pará, e apoio Cultural do IBT – Instituto Brasileiro de Teatro.

O !PULSA! surgiu do desejo comum de colocar lado a lado, em diversas cidades pelo Brasil, a combinação de saberes, de artistas e de origens, com a crença na afirmação de Nego Bispo (1959-2023): confluências, quando misturas nos permitem transformações, sem deixarmos de termos nosso lugar.

“Acreditamos que em todo local existe potência de criação, de imaginação que pode provocar a transformação social. Queremos também discutir outros sistemas de conhecimento, com pessoas que vêm de povos originários, quilombolas, de lutas contra o desmatamento, da crise climática”, conta Andreia Duarte.

Para os idealizadores, o !PULSA! é um reflexo da articulação entre a direção, agentes culturais e artistas da cidade de Belém. “Antes de qualquer ação, nós ouvimos. Isso é fundamental para criarmos estratégias compartilhadas na construção da programação.”, coloca Guilherme Marques.
Construindo a programação com escutas

Para construir a programação desta terceira edição, o primeiro passo foi estabelecer a “escutaria”, articulada com a consultoria de Marise Mauês, Marcia Kambeba e Wlad Lima, para se conectar com pessoas da cultura expandida da cidade: do movimento negro, de quilombo, de quilombo indígena, das artes cênicas, das artes visuais, de territórios públicos, além de artistas, produtores e pensadores. “A partir dessas primeiras conversas, foi possível começar a moldar como seria criar um !PULSA! que fizesse sentido para Belém”, dizem os diretores

Também a curadoria do território foi assinada com mais três consultores artísticos: Alexandre Sequeira, Lívia Condurú e Romário Alves, que ajudaram a pensar o entrelaçamento entre o território, as ações em vários espaços e localidades. Ação inédita, o Circula que !PULSA! é resultado dessas ações e nasceu para integrar a programação local com artistas de outros lugares e incentivar a ligação do público a uma rede de espaços culturais na cidade.

Espetáculos teatrais gratuitos e desafiadores

A diversidade do festival celebra a representatividade de múltiplas expressões culturais, destacando a pluralidade que identifica, valoriza e fortalece a rede cultural independente de Belém, conectando-a a produções do Ceará, Piauí, São Paulo e Rio de Janeiro. São comédias, performances, monólogos e instalações que carregam o DNA do !PULSA!.
“Parem de Falar Mal da Rotina” (14 anos) abre a temporada de espetáculos, com a atriz, poeta e cantora capixaba Elisa Lucinda, nos dias 9 e 10 de novembro, no Teatro Margarida Schivasappa, às 19h. Trata-se de uma divertida reflexão sobre o cotidiano, visto como espaço de estreia e criatividade e não como uma repetição. A peça se transformou também em livro homônimo, que estará disponível nos dias das apresentações.

O espetáculo MONGA (18 anos) traz a história de Julia Pastrana (1834-1860), mexicana que ficou conhecida vulgarmente como mulher-macaco. E é esse o ponto de partida para a multiartista cearense Jéssica Teixeira questionar os padrões corporais. Jéssica faz do próprio corpo a principal matéria-prima de investigação dramatúrgica e cênica. O espetáculo poderá ser visto no Teatro Waldemar Henrique, nos dias 12 e 13 de novembro, às 20h, com interprete em LIBRAS.

Também destaca-se a performance de Gabriela Carneiro da Cunha, que traz para a cena Altamira 2042 (16 anos), reunindo caixas de som que amplificam depoimentos de ribeirinhos, lideranças indígenas, militantes sociais e diversos atores sobre a tragédia da hidrelétrica de Belo Monte e os impactos para a região que tem Altamira como a cidade que traz as marcas na geografia física e humana provocadas pela barragem. A performance da artista poderá ser vista nos dias 16 e 17 de novembro, respectivamente, às 20h e às 19h no teatro Universitário Cláudio Barradas (Rua Cônego Jerônimo Pimental, 546, no bairro do Umarizal. No dia 17, a sessão terá audiodescrição.

Trazendo a linguagem da periferia, o Original Bomber Crew chega ao !PULSA! com dois espetáculos: VAPOR (LIVRE) , ocupação infiltrável com apresentações nos dias 13 e 14 de novembro, às 20h, no Teatro Curro Velho (Rua Professor Nelson Ribeiro, 287 Telégrafo) e tReta, uma invasão performática dias 16 e 17 de novembro, no Teatro Curro Velho. No sábado, a performance começa às 20h e no domingo será às 18h.

O grupo é uma organização de práticas, pesquisas e produções da cultura hip hop que traz nos espetáculos a realidade da juventude periférica, entre outros temas. Ao longo dos anos, tornou-se referência por seu trabalho de formação e criação em danças de rua, performances, batalhas e intervenções urbanas.
Outro espetáculo que chega a Belém com o !PULSA! é o POPERÓPERA TRANSATLÂntica (18 anos), do grupo MEXA, que atua na performance há 9 anos na cidade de São Paulo, pesquisando as fronteiras entre realidade e ficção, autobiografia, teatro documentário e borrando limites entre arte e vida.

No espetáculo, o grupo propõe construir uma ópera unindo a dance music dos anos 90 e as experiências e histórias pessoais das integrantes ao poema épico Odisseia, de Homero. O grupo se apresenta nos dias 14 e 15 de novembro no Teatro Estação do Gasômetro (Av. Gov. Magalhães Barata, 830 – São Brás). No dia 15 haverá interpretação de libras.

Circula que !PULSA!

A programação reúne ainda espetáculos e performances que se configuraram por meio da Escutaria em Belém, como o espetáculo mEU pOEMA iMUNDO, com a atriz Andréa Flores, que encena uma mulher gorda que habita um espaço subterrâneo e marginal, em criação cênica e cínica com as cadeiras-cadeias-aberturas de seu mundo imundo, enquanto produz vida à revelia dos padrões esperados na sociedade. A montagem poderá ser vista nos dias 10 e 13 de novembro, no teatro do Desassossego, na rua Dr Malcher 287, na Cidade Velha.

E o que seria a Amazônia em 2227? IAIA QUEBRADA – Pérfida da Jângal (16 anos), de Nando Lima, tenta responder ou supor essa realidade. A performance será apresentada no dia 11 de novembro, às 20h, no Estúdio Reator – Travessa 14 de Abril 1053, São Brás. A performance tecnológica interpreta uma perspectiva da cidade de Altamira, trazendo os questionamentos que motivam sempre os espetáculos performáticos do performer, diretor teatral, cenógrafo, artista multimídia e produtor paraense.

A cena é criada em episódios e utiliza pesquisa em arte, tecnologias da performance e incorpora influências da Inteligência Artificial em linguagens e áreas técnicas como dramaturgia, cenografia, figurinos, sonoridades e vídeos para propor ao público um percorrer o universo Amazônica naquela cronologia.

Outra atração será Black Rock + Instalação IAIA QUEBRADA a Pérfida da Jângal (16 anos) que estará aberta ao público, também no Estúdio Reator, no dia 12 de novembro, às 20h. Na performance, o tema impermanência é explorado por meio de ações criadas com imagens, objetos e sons. A concepção é de Nando Lima e os registros em foto e vídeo são de Dudu Lobato.

No Casarão do Boneco, no dia 15 de novembro, o grupo In Bust Teatro com Bonecos traz para o !PULSA! o espetáculo Aguar o Tempo (10 anos). Na trama, as pessoas se reúnem em roda para um encontro com as memórias que submergem e emergem em um rio-tempo, num ritual conduzido por Adriana Cruz, Anibal Pacha, Cincinato Jr e Paulo Ricardo Nascimento, além de Cris Costa e Thiago Ferradaes, no apoio fora da roda.

No mesmo dia, às 18h30, Jef Cecim e Dudu Lobato, apresentam o espetáculo BOULEVARD & Gardênias (14 anos), performance que também volta à programação, no dia 17, às 17h30. A obra, criada coletivamente, foi parcialmente inspirada na peça Paparazzi, do dramaturgo romeno Matéi Visniec e seu universo de desencanto. O Casarão do boneco ( Av. 16 de Novembro, 815 – Batista Campos).
No dia seguinte, 16 de novembro, às 15h30, a Casa dos Palhaços (Trav. Piedade, 533, bairro do Reduto – 30 lugares) entra na rota do !PULSA! com uma experiência diferente. O grupo recebe o público para abrir o processo de construção do espetáculo “A Comédia da Mulher Calada que Falava Mais que Papagaio na Chuva”, uma adaptação do canovaccio da comédia dell’arte A Comédia da Esposa Muda que Falava mais que Pobre na Chuva.

Os Palhaços Trovadores trabalham há 26 anos com a linguagem do palhaço, aliada ao estudo da história do circo, do palhaço, e dos folguedos populares da região, coletando textos, canções e formas poéticas. Seu trabalho é pioneiro na arte do clown em Belém do Pará e atua quase sempre em espaços públicos, aproximando-se da formação de plateia e o reencontro do público com seus bens culturais.

Ativismo Territorial, Racismo Ambiental e Terreiro

Para além do entretenimento e até mesmo neste campo, o !PULSA! traz uma programação intensa e reflexiva, promovendo discussões sobre temas como ecologia, diversidade cultural, direitos do povo negro de terreiro, produção cultural e crítica afetiva. Entre as ações está o encontro sobre “O Direito do Povo de Terreiro: Patrimônio Material e Imaterial”.

O debate vai abordar a importância dos terreiros e suas manifestações culturais como patrimônio imaterial, com discussões sobre políticas públicas que possam reconhecer e proteger esses espaços ancestrais. O bate-papo reúne representantes de diferentes terreiros e estudiosos para discutir o papel desses espaços na preservação da cultura afro-brasileira e a programação ocorrerá no Terreiro de Mina Dois Irmãos, no dia 14 de novembro, dividida em duas partes principais, com entrada gratuita.

Das 15h30 às 18h haverá uma roda de discussão sobre o valor cultural e patrimonial dos terreiros, com representantes de diferentes terreiros, autoridades governamentais e acadêmicos. Serão abordados temas como a importância das políticas públicas para a preservação desses espaços e a transmissão do conhecimento ancestral. Participam do encontro Pedro Neto, Mãe Eloísa, Ivanir dos Santos, Pai Amilton, com mediação de Daniel Faggiano.

E às 19h será realizado um cortejo com festa, celebrando a Festa dos Boiadeiros, o aniversário de Seu Zé de Légua e os 90 anos da Mãe Lulu, no Terreiro Mina Dois Irmãos, território que recebe a programação, localizado na Passagem da Pedreirinha, 282 – Guamá. A entrada é gratuita sem retirada de ingresso, mas com recomendações de vestimentas – não compareça com roupas pretas, curtas (bermuda, saia e vestido curtos), decotadas e calça apertada.

Na Praça da Bandeira e no CCBA

Nos dias 9 e 10 de novembro, encontros e performance vão ressaltar o ativismo territorial, a ancestralidade e a ecologia. A programação começa no dia 9 com a performance “Ponto Final, Ponto Seguido”, de Uýra Sodoma, das 14h às 15h, na Praça da Bandeira, localizada na Rua João Diogo, bairro da Campina. A performance envolve um ritual em que Uýra planta simbolicamente no asfalto, evocando um sistema radicular que representa as memórias e as florestas encobertas pelo concreto urbano. Com uma trajetória internacional, Uýra, 33, bióloga e artista visual indígena em diáspora, traz sua arte como ferramenta de cura e reflexão sobre identidade e ecologia urbana.

No mesmo dia, o Centro Cultural Bienal das Amazônias, sediará, das 15h às 16h30, a roda de conversa “Experiências de Ativismo Territorial”, com Pedro Alace, Gisiane B’Onça e Roberta Sodré, sob a mediação de Sâmyla Blois. Esse encontro explora o ativismo voltado para a defesa dos territórios amazônicos, discutindo experiências de resistência e preservação da cultura e da natureza.
No dia 10 de novembro, das 14h às 15h, Uýra retorna ao !PULSA!, no Centro Cultural Bienal das Amazônias, para dialogar com Sâmyla Blois sobre “Como Pensar Ecologia sobre o Asfalto”, trazendo uma discussão sobre os desafios de integrar a ecologia em ambientes urbanos.

Logo após, das 15h às 16h30, ocorre a mesa “Poéticas, Plantas e Território”, com a participação de Márcia Kambeba e Dona Raimunda Gomes da Silva, mediada por Sâmyla Blois. Márcia, do povo Tikuna, é escritora e pesquisadora, e traz sua visão sobre o território e a natureza, enquanto Dona Raimunda, pensadora ribeirinha do Xingu, compartilha seu profundo conhecimento sobre a conexão com os elementos naturais.

Encerrando a programação do dia, das 17h às 18h, Dona Raimunda lança sua Cartilha de Mezinhagem, também no Centro Cultural Bienal das Amazônias. A cartilha reúne receitas de chás e sumos tradicionais, passados de geração em geração, refletindo sobre os saberes das águas, da lua e da natureza.

Multilinguagem e expressões artísticas

O !PULSA! também oferece um circuito multilinguagem que traz ao público um diálogo sobre arte coletiva e resistência, com atividades em locais emblemáticos que reforçam a importância da preservação cultural amazônica.

A Kamara Kó Galeria (Trav. Frutuosos Guimarães, 611 – Campina) abre suas portas para a exposição “Organoléptica”, promovida pelo Coletivo Vadios. A mostra proporciona uma experiência sensorial em que olhares, toques, sons e sensações interagem com o espaço, transformando-o em um corpo vivo. Visitas nos dias 9 e 10 de novembro, das 9h às 13h, e de 13 a 17, das 15h às 18h30, com microfone aberto às 16h, para que o público participe ativamente, declamando poesias, apresentando músicas e performances.

Outro espaço para conhecer é o Ateliê 25 Arte e Cultura, que abre suas portas na Avenida Rômulo Maiorana, no bairro do Marco, em Belém, para uma programação repleta de atividades artísticas e culturais. Com seis anos de existência, o Ateliê 25 é um espaço colaborativo que integra produção artística e ações formativas, proporcionando um ambiente acessível e experimental para a comunidade.

A programação inclui uma feira de economia criativa, exposições de arte, fotovaral, pintura ao ar livre e diversas oficinas, como fotografia artesanal, pintura, desenho e colagem. Ao longo do dia, haverá apresentações musicais, contação de histórias, performances e, ao meio-dia, uma peça de teatro de rua.

Já Espaço EcoAmazônias, na Rua dos Tamoios, 624, no bairro do Jurunas, vai abrigando a exposição “Brincando com a Luz”, de MIguel Chikaoka, e também a roda de conversa “Arte Coletiva em Movimento”, tudo no dia 15 de novembro, das 16h30 às 20h.

No bate papo, representantes de coletivos Ilustra Pretice PA, com o artista visual Rodrigo Leão; Pisada Cabôca e a multiartista Sombra; e o Gueto Hub, com o engenheiro cartográfico Jean Ferreira, compartilharão suas experiências e discutirão a importância do trabalho coletivo na transformação social.

O espaço promoverá uma experiência amazônica, num ambiente de quintal e floresta revestida por açaizeiros, terra molhada, centenas de tipos de plantas, artes visuais, audiovisual, música, valorização da cultura popular amazônica, e muita arte.

Baile, ocupação, festa!

O Mercado do Porto do Sal, uma das joias arquitetônicas da Cidade das Mangueiras, também faz parte da programação de abertura do evento, no dia 9. É onde, a partir das 20h30 haverá o Baile do Mercado, uma obra-acontecimento proposta pela artista Elaine Arruda, artista criadora do Projeto Mastarel, no Mercado do Porto do Sal. O baile vai reunir a comunidade, artistas e público em geral para a realização de uma festa de brega, como os tradicionais bailes da saudade, típicos da região norte do Brasil.

A Dj – Jack Saínha, do bairro da Terra Firme, traz em seus sets as sonoridades elétricas e calientes que embalam as festas paraenses. O passeio sonoro inclui Tecnobrega, Tecnomelody e Bregafunk trazendo a força das aparelhagens para as pistas. Em seguida, às 23h, teremos apresentação da Quadrilha Junina Fogo no Rabo, com o espetáculo “Vestidos de amor para o amor encontrar”.

A programação do baile segue, à meia noite, com a banda Layse, cantora, instrumentista, compositora e diretora musical, que traz suas influências amazônicas e caribenhas. E às duas da madrugada, entra em cena a aparelhagem de carro automotivo. E não é só. No dia 17, a partir do meio dia, o espaço segue dentro da programação do !PULSA! com a ocupação artística do Coletivo Aparelho.

Na praça

Já no dia 12 de novembro será realizado o evento Ninho de Cobra, idealizado por Lino Calixto, que ocupará a Praça Benedito Monteiro (Quadra do Guamá) em Belém, das 16h30 às 19h30. Inspirado nas memórias e simbolismos das serpentes, Calixto utiliza a figura da cobra como metáfora de resistência, autoconhecimento e das vivências marginalizadas, especialmente para pessoas trans e racializadas.
A programação começa às 16h30 com a DJ Lua, que aquece o ambiente ao som de merengue, cumbia e carimbó. Em paralelo, ocorrem as inscrições para o Slam “A Cobra de Fogo”, coordenado por Anastacia Marshely às 17h. Na batalha, seis participantes apresentam poesias inspiradas na lenda do Boitatá, abordando temas de política, sustentabilidade e relações humanas com a natureza.
Às 18h, Lino Calixto apresenta a performance central do evento, Ninho de Cobra, em uma reflexão íntima sobre identidade e marginalização. O encerramento fica por conta do Baile da Boitatá às 18h30, em uma celebração que promete unir os presentes em torno de um ritual festivo ao ar livre.

Na rua

No dia 16 de novembro, a programação traz o cortejo espetáculo “Igara Rito de Passar”, por Shayra Brotero e Byxa Du Mato. Itinerante, a performance discute as mudanças climáticas pelo prisma das artes cênicas protagonizados por artistas das diferentes vertentes pertencentes ao território de Belém. A concentração será às 18h, com saída da Av. Bernardo Sayão, esquina com a Rua dos Mundurucus. Depois segue para o Portal da Amazônia.

Também haverá festa imperdível organizada em parceria com o coletivo NoiteSuja, coletivo criado em 2013, que explora a performance Drag como meio de expressão de narrativas amazônicas e dissidentes, trazendo visibilidade para corpos subalternizados e promovendo o direito à cidade e ao entretenimento.
Será um ponto alto da programação do PULSA, celebrando a arte Drag e a inclusão de artistas LGBTQIA+ na cena cultural de Belém. Acompanhe pelo site para saber mais e retirar os ingressos gratuitos, mediante reserva pelo Sympla.

Serviço
!PULSA! Movimento Arte Insurgente – De 9 a 17 de novembro, o !PULSA! em diversos espaços da cidade. A programação completa está no site https://pulsa.art.br/. A retirada de ingressos (gratuitos) é pelo SYMPLA. A realização é da Olhares Instituto Cultural e Outra Margem, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria institucional: Fundação Cultural de Belém, Prefeitura Municipal de Belém, Fundação Cultural do Estado do Pará, Secretaria de Estado de Cultura e Governo do Pará. Apoio Cultural: IBT – Instituto Brasileiro de Teatro.

SAIBA MAIS:
Site: https://pulsa.art.br/
Instagram: https://www.instagram.com/pulsamovimento/
Folder: https://pulsa.art.br/wp-content/uploads/2024/10/PULSA-GUIA-A3-grade-de-programacao_compressed.pdf
Ingressos: https://pulsa.art.br/edicao-3/ingressos/

Fonte: Assessoria de Imprensa